17 de janeiro de 2021: Brasil inicia vacinação contra a Covid-19

Após a Anvisa autorizar, em 17 de janeiro de 2021, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19, muitos são os procedimentos. Governador goiano Ronaldo Caiado e outros têm reunião com o ministro Eduardo Pazuello, na segunda 18, em São Paulo, quando oficialmente as vacinas iniciais serão libradas para os Estados.

 

Primeira dose da CoronaVac é aplicada em São Paulo, em 17 de janeiro de 2021 – Foto: Rodrigo Rodrigues/Portal G1. Assista, abaixo, vídeo com fala do governador de Goiás, Ronaldo Caiado

 

Muitas são as novidades e as práticas após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar no domingo 17 de janeiro de 2021, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra o novo coronavírus (Covid-19). Isso, durante reunião de cinco horas e que discutiu o tema.

Governador Ronaldo Caiado (Democratas) vai a São Paulo na segunda-feira 18, buscar as primeiras vacinas para Goiás. Embarque está programado para 4h e evento do Ministério da Saúde (MS) agendado para 7h, comandado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que no domingo 17, disse, em entrevista coletiva na sede do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, que o governo federal inicia, a partir do evento, a distribuição de vacinas contra a Covid-19 para todos os Estados. Ele também garantiu ainda: o início da campanha ocorre na quarta, às 10h.

Comunicando que a distribuição será feita pela FAB a “pontos focais” definidos por cada Estado, salientou estar dado “o primeiro passo para o início da maior campanha de vacinação do mundo contra o coronavírus”, em referência à aprovação das vacinas Coronavac; e, de Oxford/AstraZeneca, pela Anvisa.

Em meio ao continuado embate político-administrativo governo federal-Governo de São Paulo; e, após os atos, procedimentos das datas 17 e manhã de 18 de janeiro, vacinas e insumos passam a ser enviados para os Estados, com repasse imediato para as as Prefeituras, sob “recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia”, expôs o ministro.

Caiado disse, em coletiva, logo após o convite ministerial, que de imediato Goiás iniciará a vacinação. O mesmo posicionamento tem as Prefeituras.

 

‘Uma questão jurídica’

“Poderíamos num ato simbólico ou numa jogada de marketing iniciar a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso”, narrou, categorizando que a aplicação da primeira dose da vacina em São Paulo é “uma questão jurídica”.

“Todas as vacinas produzidas pelo Butantan estão contratadas de forma integral e forma exclusiva para o Ministério e o PNI. Todas, inclusive essa que foi aplicada agora. Isso é uma questão jurídica. Não vou responder agora, porque a Justiça que tem que definir. Como foi feita a entrega sem ter feito a liquidação nos nossos depósitos, para depois [vir] a distribuição para o Estado”, afirmou o auxiliar presidencial.

 

Primeira vacina

Quando o ministro mencionou “aplicada agora”, focou ato da tarde de 17 de janeiro, com Mônica Calazans, 54 anos, moradora de Itaquera (Zona Leste da capital paulista), sendo a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina.

Enfermeira e funcionária da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ela foi imunizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ocasião em que outras 111 pessoas igualmente foram vacinadas.

A enfermeira Jéssica Pires de Camargo (30 anos), funcionária do Controle de Doenças e Mestre de Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo, foi responsável por aplicar a dose pioneira.

Assista, aqui, vídeo da fala de Ronaldo Caiado.

 

(Jota Marcelo. Com Portal G1 e agências. Com atualizações)

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