Mais um 2 de abril, ‘Dia Mundial da Conscientização do Autismo’: oportunidade para que todos saibam mais e corretamente sobre o assunto.
Saber mais e de maneira correta sobre o assunto é válido sem fim, evitando lapsos e ignorâncias, principalmente em um País onde faltam políticas públicas qualificadas para promoção da verdadeira inclusão de autistas na sociedade.
O grande crescimento na quantidade de pessoas diagnosticadas com autismo no mundo exige maior conhecimento, tolerância, aceitação, compreensão, afeto, dedicação e muito mais da parte de terceiros, começando por familiares.
Dados
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil detém entre 2 e 4 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi registrado, de 2017 a 2021, em Censo escolar, aumento de 280% no número de estudantes com TEA matriculados em unidades de ensino públicas e particulares.
O TEA resulta de alterações físicas e funcionais do cérebro, tem relacionamento com o desenvolvimento motor, a linguagem e o fator comportamental. O TEA afeta o comportamento da criança, com sinais iniciais sendo notados em bebês nos primeiros meses de vida.
Pesquisas científicas eficientes comprovam que nas duas últimas décadas, a evolução no diagnóstico se apresenta enorme, face avanços de técnicas de sequenciamento, porém no Brasil, é nítida a precariedade na adoção de políticas públicas que possam permitir acompanhamento e tratamento de todos nessas condições.
O esperado é que o governo federal melhore essa situação toda.
(Reportagem: José Marcelo, estagiário do JORNAL CIDADE em convênio com a UniAraguaia [Goiânia-GO.])