‘Vírgula’ – Eratóstenes Frazão e Alberto Ribeiro
Teu amor é fatal – vírgula
Qual mulher sensacional – ponto e vírgula
Queres dar teu coração – interrogação
Que pecado original – exclamação
Teu amor é fatal – vírgula
Qual mulher sensacional – ponto e vírgula
Queres dar teu coração mas comigo não
Ponto final
Teu amor entre aspas
Já consegui descrever
Reticências reticências
Agora adivinhe o que eu quero dizer
Eratóstenes Frazão, registrado Eratóstenes Alves Frazão (1901 [corria à boca pequena que Frazão teria nascido em 1891, segundo o jornalista Nestor de Holanda Cavalcanti, no livro Memórias do Café Nice]-1977), nascido e falecido no Rio de Janeiro-RJ, aprendeu tocar flauta e violão aos 12 anos. Estudou teoria musical com o compositor Abdon Lira. Foi compositor e jornalista, muito ativo nas décadas de 1930 e 1940. Atuou em vários periódicos, escreveu para o teatro. Alberto Ribeiro, registrado Alberto Ribeiro da Vinha (1902-1971), nascido e falecido no Rio de Janeiro, foi compositor, violonista cantor e, interpretado pelos maiores nomes (cantores/cantoras) do rádio. Dedicou grande parte da vida aos direitos dos compositores, tendo sido um dos fundadores da Associação Brasileira de Compositores e Autores (ABCA), criada num ato de rebeldia contra a SBAT, que controlava os direitos autorais dos compositores. Da ABCA nasceu a União Brasileira dos Compositores (UBC), da qual foi presidente por dez anos. Durante a ditadura do presidente Getúlio Vargas, foi preso várias vezes, devido composições de caráter político que fazia. Médico homeopata, exerceu a profissão de forma humanitária, abnegada e generosa, atendendo a todos por preços simbólicos, e aposentou-se nessa área em 1959, face problemas cardíacos. No final da década de 1960, gravou depoimento ao Museu da Imagem e do Som (MIS), do Rio de Janeiro-RJ, pouco tempo antes de morrer. Canção lançada pouco antes do Carnaval de 1940, na voz de Mário Reis, que segundo seu biógrafo, o jornalista Luís Antônio Giron, gostou da letra da marchinha, que propunha “uma brincadeira com o ditado das palavras e da pontuação” e, que foi regravada uma única vez (2006), pelo cantor Pedro Miranda acompanhado do Cordão do Boitatá (Informações, sob adaptações: discografiabrasileira.com.br e dicionariompb.com.br).
- 15/10/2025 19:08:08 - ‘Adeus estrada dos tijolos amarelos’ – Elton John e Bernard John Taupin
- 08/10/2025 14:19:22 - Novo secretário de Cultura, Divino Galvão defende diálogo
- 20/09/2025 15:01:14 - Livro histórico nasce de união no ambiente escolar
- 17/09/2025 23:36:35 - ‘ACORDAR’ – Maria Loussa
- 17/09/2025 23:30:51 - ‘Sem parar’ – Fernando Deluqui e Luiz Schiavon
- 15/09/2025 20:25:30 - CORA E CURAU – ChicosBandRabiscando
- 15/09/2025 20:20:28 - One day in your life (Um dia na sua vida) – Renée Armand e Stephen Brown
- 17/08/2025 23:58:54 - Lançamento de livro
- 16/08/2025 11:11:20 - O novo livro de Jaime Jotta Jr.
- 16/08/2025 00:10:45 - ‘Orgulho da Polícia Civil’ – Thales Jayme da Cunha Mattos
- 16/08/2025 00:05:36 - ‘Apaixonado nela’ – Paulo Pires (*)
- 10/08/2025 23:19:02 - ‘Sinvaline Pinheiro: mulher negra e indígena’ – Edson Arantes Junior
- Ver todo o histórico


