Livro de irmãos resgata época vivida na avenida Araguaia, em Uruaçu

Livro – que destaca fatos, histórias, os autores, familiares e a avenida Araguaia, onde residiram em partes das décadas de 1950 e 1960 –, é lançado por irmãos escritores na cidade natal, Uruaçu.

 

Doutor Itaney Campos (dir.) e, os irmãos Ítalo e Solange, mais o presidente da AUL, Carzem (esq.): “Tínhamos uma vizinhança maravilhosa, éramos como que uma grande família, com suas diferenças e suas similitudes, convivendo em clima de amizade e respeito” – Fotos, inclusive as duas da página principal: Divulgação

 

“Até os 16 anos de idade residi, com a família, na avenida Araguaia”: Palavras de Itaney Campos, na foto, com o irmão, prestigiados por Professor Edson Arantes (UEG Câmpus Norte)

 

Escritor Itaney Campos, no momento em que autografa para o vereador Chiquinho, presidente da Câmara: “Foi muito prazeroso escrever sobre nossa infância e adolescência, foi um retorno a um tempo de simplicidade e esperanças”

 

Doutor Padre Crésio Rodrigues (dir.), que também é escritor e, articulista do JORNAL CIDADE, aguardando a vez do autógrafo

 

“Foi uma bela experiência de trabalho a quatro mãos e diferentes perspectivas sobre a mesma infância e temporalidade”, comenta Itaney, aqui, com Ítalo, ladeado pelo sobrinho Bruno Campos

 

Do autor Itaney Campos, com a esposa Leila Regina, nesta imagem juntos com o casal Rita de Cássia Maia e Silva Costa/Ítalo Campos: “No nosso caso, o livro resultou de um trabalho coletivo, para que o próprio objeto livro fosse primoroso”

 

“O lançamento em Uruaçu, no Colégio Nossa Senhora Aparecida, o CNSA, foi encantador”: dele, doutor Itaney, nesta pose com doutor Rodrigo Gabriel, diretor da Faculdade Serra da Mesa (FaSem)

 

O livro pode ser comprado, por exemplo, através do e-mail avila.teixeira@hotmail.com e WhatsApp (62) 98416-1704

 

Início da avenida Araguaia (Centro de Uruaçu), que se estende até o anel rodoviário, atravessando o bairro São Vicente, em foto de junho/2021. A casa da família é a que aparece por último (dir.) – Foto: Márcia Cristina/JORNAL CIDADE

 

Avenida Araguaia, esquina com a avenida Contorno (pedaço antes chamado de Aterro), em foto de agosto/2021 – Foto: Sousa/JORNAL CIDADE

 

Trecho final da avenida Araguaia, em foto de agosto/2021 – Foto: Sousa/JORNAL CIDADE

 

Foto de agosto/2021: residência da família dos dois irmãos, na avenida Araguaia, número 2.562 (antigo), 14 (atual) – Foto: Sousa/JORNAL CIDADE

 

Avenida Araguaia: casa onde residiram os autores, em imagem de alguns anos atrás – Imagem (Arquivo): Google

 

Presente no lançamento, Michell Campos (dir.) morou posteriormente na casa da avenida Araguaia com o núcleo familiar dele, casado com Poliana Rodrigues e, que é filho de Solange Campos

 

No acontecimento cultural, música ao vivo com a Orquestra Jovem de Uruaçu – Abaixo, mais fotos

 

O lançamento de Avenida Araguaia, Rio de memória ocorreu na noite de 7 de agosto, na sede do Colégio Nossa Senhora Aparecida (CNSA), sob coordenação da Academia Uruaçuense de Letras (AUL), presidida por Carlos Henrique Alves do Rêgo (Carzem) e apoiada no evento por parentes dos autores, doutores Itaney Campos e doutor Ítalo Campos, irmãos pertencentes à família do casal Selenita (in memoriam)/Cristovam Francisco de Ávila (doutor Cristovam, que, entre outras, exerceu as funções de lavrador, professor, promotor de Justiça e prefeito da cidade do Norte de Goiás). Outros colaboradores são mencionados na entrevista inicial.

‘Um, operador do Direito, e o outro, da Mente, uniram seus talentos na transcrição de reminiscências, em grande parte, comuns ou complementares, na feitura desta obra’, registrou Edival Lourenço na contracapa do livro que realça acontecimentos, a família, vizinhos e a avenida em que os irmãos moraram em tempos bem diferentes, em Uruaçu.

A obra contém 36 capítulos, 18 de cada autor, o prefácio, Nos compartimentos da saudade, é de Leda Selma, que traz: ‘Um presente em dose dupla, este livro, pois foi, carinhosamente, concebido em coautoria.’.

O texto da orelha da capa é de Raquel Campos, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e filha de Itaney Campos. Ela crava: ‘Lutando contra seu total esquecimento, registraram aqui os nomes, as histórias, os costumes…’.

A avenida Araguaia tem início no Centro, na avenida Tocantins (que é a principal), altura da praça da Bandeira, local do prédio que hoje abriga o Museu Dom Prada Carrera, na época sede da Prefeitura. Atravessa o bairro São Vicente, segundo maior do reduto fundado por Coronel Gaspar Fernandes de Carvalho, indo até o anel rodoviário (avenida Presidente Juscelino Kubitschek, elo entre a BR-153 e o início da GO-237). A família residiu na casa 2.562 (número antigo), 14 (número atual), que permanece pertencendo a ela.

A cerimônia foi apresentada por Carzem e Larissa Kramer. Houve apresentação da Orquestra Jovem de Uruaçu. Os dois autores fizeram uso da palavra.

Entre os presentes, Jean Ribeiro, secretário municipal da Juventude, representando o prefeito Valmir Pedro (PSDB) – que, segundo informações, estava viajando; o vereador Chiquinho (PSL) (ele também discursou), presidente da Câmara Municipal; doutor Mariano Peres, primeiro presidente da AUL; Irmã Diná, diretora do CNSA; doutor Padre Crésio Rodrigues, titular da Paróquia São José Operário, também escritor e, articulista deste periódico; Professor Edson Arantes, coordenador do Câmpus Norte da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Sede Uruaçu; doutor Rodrigo Gabriel, diretor da Faculdade Serra da Mesa (FaSem); doutor Marcelo de Castro Coelho Morais, perito criminal titular da 7ª Coordenação Regional de Polícia Técnico-Científica (7ª CRPTC-Uruaçu); escritores; poetas; membros da Academia; familiares, incluindo Sônia, Selma, doutor Iliomar, Solange, Cristovam Júnior (irmãos dos autores); amigos; e, outros convidados.

 

Entrevistas

Os escritores doutores Itaney Campos e Ítalo Campos foram entrevistados pelo JORNAL CIDADE.

Na primeira submatéria, a entrevista é com Itaney Campos, residente em Goiânia, capital goiana. No currículo dele, que foi professor universitário e é desembargador, constam ainda, por exemplo: é membro da Academia Goiana de Letras (AGL), ocupando a cadeira 37, da AUL, do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de Goiás (IHGG), da União Brasileira de Escritores-Seção de Goiás e do Instituto Cultural Bernardo Elis. O mesmo participou de diversas antologias de poemas. Publicou vários livros. E, é militante/apreciador de distintas iniciativas culturais, começando por bons livros e boas músicas.

Mais adiante, a entrevista é com doutor Ítalo Campos, psicólogo especialista em psicologia clínica e, psicanalista. Morador da capital Vitória desde 1976, no Estado do Espírito Santo é amplamente conhecido, face atuações profissionais nas áreas da saúde (particular e pública) e educacional (foi professor universitário). E, também no setor cultural (é membro das Academias Espírito-santense [AEL] e Uruaçuense de Letras e, do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo [IHGES]); e, na imprensa em geral, onde tem centenas de publicações e citações.

 

Doutor Ítalo Campos, nesta foto ladeado pelos irmãos Cristovam Júnior (esq.), doutor Itaney e doutor Iliomar; e, os sobrinhos doutor Gabriel e Daniel Campos: “Lembranças/memórias: é o que compõem o livro” – Fotos: Divulgação

 

“Trabalhamos à distância e por contatos telefônicos”. De Ítalo Campos, sobre a forma em que escreveu a obra com Itaney. Na imagem, se fazem acompanhados do casal Larissa Kramer/Rodrigo Kramer

 

Detalha Ítalo Campos, na imagem com o mano Itaney Campos e Fátima Fernandes de Carvalho: “Morei na rua-avenida Araguaia até aos 15 anos”

 

“Tivemos o cuidado de não nos repetirmos”, esclarece Ítalo Campos, neste registro com o casal Walquiria Alves/doutor Rafael Bastos

 

Há décadas, Ítalo Campos (incentivado, juntamente com o irmão, no lançamento por doutor Marcelo Morais) é o uruaçuense morador em outro Estado que mais divulga a cidade natal fora de Goiás

 

Mais uma clicada de agosto/2021: lar da família de doutores Itaney e Ítalo. Avenida Araguaia, antes denominada rua – Foto: Sousa/JORNAL CIDADE

 

Em outra imagem de alguns anos atrás, casa da família dos escritores. Avenida Araguaia – Imagem (Arquivo): Google

 

Mapa mostra a extensão da avenida Araguaia – Imagem (Arquivo): Google

 

Clicada do final de 1959 ou início de 1960, constante na capa do livro: então criançada na porta da casa da avenida Araguaia. Entre as que aparecem aqui (envolvendo irmãos, primos e amigos), Iliomar Campos, Itaney Campos, Sidney Ponce, Maridiva Ponce, Sônia Campos, Selma Campos e Marilucy Ponce – Foto: Acervo da família Campos Ávila

 

[Leia, agora, entrevista com doutor Itaney Campos

 

Itaney Campos: ‘Ele navegou pelo rio de risos e eu pelo rio da memória’

Em entrevista ao JORNAL CIDADE, doutor Itaney Campos, confrade da Academia Uruaçuense de Letras (AUL) e um dos autores da obra Avenida Araguaia, Rio de memória, comenta que os estilos diferentes dele e do irmão doutor Ítalo Campos “imprimiram variedade e diferentes formas narrativas  ao livro, que tinha por proposta provocar risos, reflexões e registrar um tempo cujos hábitos e costumes já sofreram profundas modificações”. Assinalando ter sido “bela experiência de trabalho a quatro mãos e diferentes perspectivas sobre a mesma infância e temporalidade”, expõe: “Ele navegou pelo rio de risos e eu pelo rio da memória”. Confira.

 

Doutor Itaney Campos: “Foi muito bom laborar com isso” – Foto (Arquivo): Acervo pessoal

 

“Nossos textos são, de certa forma, um testemunho da infância nos anos 60”: escritor Itaney Campos – Foto: Divulgação

 

Doutor Itaney entre doutor Mariano Peres, primeiro presidente da AUL e, doutor Ítalo Campos – Foto: Divulgação

 

O que representa poder lançar mais um livro?

É sempre gratificante trazer à luz do olhar do público, o fruto do espírito e do labor literário, representado pelo livro. A analogia que se faz entre o livro e o filho é bem apropriada. Como um filho, o livro tem a sua trajetória própria, deixa de pertencer ao autor, torna-se patrimônio coletivo. Escrever é dizer ao mundo, ou aos seus eventuais leitores: “Vejam, eu estou aqui!”. É uma forma de tentar permanecer e de colorir a vida, ou o que foi a vida do escritor. Foi muito prazeroso escrever sobre nossa infância e adolescência, foi um retorno a um tempo de simplicidade e esperanças.

 

Como foi desenvolver a edição, em conjunto, com seu irmão?

Foi uma bela experiência de trabalho a quatro mãos e diferentes perspectivas sobre a mesma infância e temporalidade. Eu encaminhava os meus textos ao Ítalo e ele me remetia os dele, para troca de impressões. Nossos estilos diferentes imprimiram variedade e diferentes formas narrativas  ao livro, que tinha por proposta provocar risos, reflexões e registrar um tempo cujos hábitos e costumes já sofreram profundas modificações. Nossos textos são, de certa forma, um testemunho da infância nos anos 60. Foi muito bom laborar com isso. A ideia original foi do Ítalo, que pretendia reunir textos escritos por várias pessoas que compartilharam conosco a experiência de viver na década de 1960 na avenida Araguaia, em Uruaçu, então uma cidadezinha simples e bucólica do interior, ainda sem os aparatos e recursos tecnológicos de hoje. Mas, nem todos têm o dom da escrita. Então, ficamos apenas os dois como autores, embora ele tenha recorrido as lembranças de terceiros e as fantasiado. Ítalo é um psicólogo/ psicanalista e explorou nos seus textos muito de fantasia e pulsões dos protagonistas, sobretudo dele próprio, na fase pubescente. Já eu foquei mais na memória, nas tradições populares e nos folguedos infantis. Ele navegou pelo rio de risos e eu pelo rio da memória. No final, deu tudo certo! No nosso caso, o livro resultou de um trabalho coletivo, para que o próprio objeto livro fosse primoroso. O projeto gráfico, de cores modernas e românticas, adequadas a um livro de reminiscências e fantasia, foi de minha filha Ana Laura Campos, designer gráfico. A capa reproduz a foto da criançada da avenida Araguaia, no limiar dos anos 60. A orelha da capa foi de minha filha Raquel Campos, professora da UFG. O prefácio é subscrito pela poeta e acadêmica da Academia Goiana de Letras, Lêda Selma, e a última capa tem texto do cronista, poeta e romancista, também da AGL, Edival Lourenço.

 

Qual foi o período de sua idade em que você morou na avenida Araguaia?

Até os 16 anos de idade residi, com a família, na avenida Araguaia. Foi aquele período de sonhos e expectativas, dos namoricos, do despertar da existência, das primeiras incursões pela literatura. A partir daí, alçamos voos, levando a cidade e sua gente na memória, no relicário da saudade. Nós tínhamos uma vizinhança maravilhosa, éramos como que uma grande família, com suas diferenças e suas similitudes, convivendo em clima de amizade e respeito.

 

Liste lembranças e pessoas que tem da época da família de vocês ali morando.

Citaria Seu Dé e Dona Maria, pais da Zilda e Maria Inacia, hoje médica em São Paulo e servidora pública, em Goiânia. Tonico Ferreiro… Édson Galvão, da juventude dourada e nosso ídolo. Senhor Augusto, severo oficial de Justiça. Filomeno França, agente de estatística, primeiro jornalista de Uruaçu. Tio Zezinho Ponce, fazendeiro de boas posses e sua doce mulher, tia Diva, pais de uma dezena de filhos, nossos melhores amigos – Maridiva, Marilucy, Lídia, Gilberto, Tóim Ponce, … –, e, pai também do ora entrevistador, jornalista Jota Marcelo. As irmãs Sofia e Alice Batista, lindas morenas. Dona Cacilda e Zé Monteiro, popular dono de um bar na avenida principal, entre outros. Vou citar até Dona Almira, chamada Mira Doida, uma pobre e magra mulher de olhos verdes, mãe de um casal, gente humilde e trabalhadora. Tinha Seu Chico Alfaiate e Seu João Flandreiro, este fabricante de lamparinas e objetos de flandre. Só gente digna e amiga. Papai era promotor de Justiça e professor e, a todos tratava com a maior deferência. Um exemplo.

 

Terá lançamento também em Goiânia?

Não há planos para o lançamento em Goiânia. Embora as angústias e fantasias da infância e adolescência sejam um tema universal, nosso foco maior é a nossa gente, a nossa aldeia – sentido figurado. Nossa pretensão é que o principal leitor seja o uruaçuense nosso contemporâneo, que poderá se identificar com a nossa narrativa. O lançamento em Uruaçu, no Colégio Nossa Senhora Aparecida, o CNSA, foi encantador. Suficiente, penso, sem prejuízo de distribuir em Goiânia e Vitória [-ES.], cidades em que residimos. Nestes tempos de pandemia, é saudável evitar aglomerações. Obedecemos, no evento, todos os protocolos de saúde e distanciamento, com rodízio de leitores. Vendemos e autografamos cerca de 80 livros, em duas horas. Excelente feito para uma cidade do interior. A Academia local, AUL, nos apoiou, Rodrigo Kramer e Carzem, seu presidente, a Prefeitura, com a secretária [municipal da Educação] Nilde, o CNSA, sob direção da Irmã Diná e, nossa irmã Solange Campos. Os interessados poderão adquirir, por exemplo, via Solange – e-mail [avila.teixeira@hotmail.com] e por WhatsApp [{62} 98416-1704].

 

Mais alguma observação?

Quero esclarecer que nossos textos, embora de memória e reminiscências, trazem também notas de fantasias, ou pelo menos a inventividade – fingimento do que realmente existiu –, própria do texto literário. É uma narrativa afetiva e fabulária, embora pretenda ser também um registro dos tempos e dos costumes daquela época. O que se espera é que o condimento não tenha sido excessivo, retirando a verossimilhança das narrativas. Proporcionar uma leitura saborosa, um entretenimento fino e delicado foi e é, penso, o nosso objetivo. Que o leitor tenha benevolência com os autores, afinal, o coração tem razões que a própria razão desconhece, como diz o velho brocardo, acho que de [Blaise] Pascal [francês; escritor e de outras qualificações]. Muito grato ao JORNAL CIDADE.

 

[Leia, a seguir, entrevista com doutor Ítalo Campos

 

Ítalo Campos: ‘Representa o amor a nossa história, nossa memória e a nossa gente’

Morador de Vitória-ES., membro da Academia Uruaçuense de Letras (AUL), ao ser entrevistado pelo JORNAL CIDADE, doutor Ítalo Campos, um dos autores do livro Avenida Araguaia, Rio de memória, pronuncia que a obra detém diferentes representações, uma delas a do “amor a nossa história, nossa memória e a nossa gente”. Mais: “Tivemos todo cuidado com a edição”.

 

Doutor Ítalo Campos (autografando no evento) informa que o livro tem representações diferenciadas – Fotos: Divulgação

 

Escritores Ítalo Campos e Rafael Bueno (que também é filósofo e pedagogo): viva a leitura!

 

1968, primeiros meses da família já residindo na outra casa, na avenida Goiás: casal Selenita/doutor Cristovam com os filhos Ítalo (esq.), Iliomar, Itaney, Sônia, Selma, Solange e Cristovam Júnior – Foto: Acervo da família Campos Ávila

 

O que representa poder lançar mais um livro?

Representa uma resistência à pandemia e ao pandemônio político que assola o País. Representa o amor a nossa história, nossa memória e a nossa gente. Representa nossa insistência em escrever e simbolizar aquilo que precisa ser dito.

 

Como foi desenvolver a edição, em conjunto, com seu irmão. Em quanto tempo concluíram a obra?

Trabalhamos à distância e por contatos telefônicos. Tivemos o cuidado de não nos repetirmos. Tivemos todo cuidado com a edição. Concepção e projeto gráfico feitos por especialistas, revisão realizada por profissionais que conferiram ao livro físico um alto valor estético.

 

Qual foi o período de sua idade em que você morou na avenida Araguaia?

Morei na rua-avenida Araguaia até aos 15 anos, quando mudei para Goiânia. A família permaneceu até por volta de 1967/68.

 

Relate lembranças e pessoas que tem da época de vocês naquele endereço.

Lembranças/memórias: é o que compõem o livro. Pessoas/personagens, como Dona Mira Louca, Zezinho Ponce, Tonico, Seu Plínio, Diogo, Aleixo, Pedro Adão, Dona Zizi, Seu Zé Moreno, Édson Galvão e dezenas de outros.

 

O livro será lançado também em Goiânia e Vitória?

Estamos programando. Em Vitória, provavelmente em outubro.

 

(Jota Marcelo. Com atualizações [em 15/08/2021])

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